
Interatividade

Atualmente, tudo se encontra na internet. Qualquer informação que você precise, é só caçar por lá. As organizações perceberam que também precisam estar lá, acessível, mas nem sempre contam com mão de obra qualificada para desempenhar essa função. E a maneira como você se apresenta na web é que vai atribuir credibilidade a sua marca. As avaliações em uma página e os comentários funcionam como um termômetro desse crédito.
Para que usar um portal “reclame aqui” se o retorno pelo Facebook é muito mais ágil quando se está com algum problema? Todos temem ter o seu nome exposto negativamente na web e muitas organizações ainda não aprenderam como lidar com essas crises.
Democratização na Produção de Conteúdo

Num passado não muito distante, conteúdo de internet era considerado coisa de amador. Mas isso vem mudando de uns tempos para cá, as pessoas já estão se cansando do “lixo virtual”, e com isso vem surgindo a necessidade da profissionalização na internet. Hoje é muito fácil encontrar conteúdo na internet com mais qualidade do que o que vemos em outros veículos de comunicação.
Internet x Televisão
O Rafael citou dois tipos de programas de televisão: os programas “parasitas”, que dependem do conteúdo da internet para ter o que transmitir, como é o caso do quadro Zap Zap do programa Encrenca (RedeTV!), o que não é de todo ruim, exceto quando a programação se limita a isso e quando não é feito uma boa filtragem do material obtido nem consultado a veracidade das informações transmitidas; e os programas que se adaptaram à presença dos internautas. Nunca havia parado para pensar nisso, mas quando um programa acaba na TV, não significa que também acabou na web: as pessoas continuam acessando, curtindo e comentando por um período de tempo após o término do programa.
Profissionais Limitados

Nos Estados Unidos, conforme a experiência do Rafael, existe bem menos burocracia para trabalhar, consequentemente, tem mais agilidade no ambiente corporativo, os funcionários são pró-ativos e multitarefas, inclusive a aposentadoria não funciona como aqui em nosso país, muitos idosos continuam trabalhando num bom ritmo mesmo depois da chegada da 3ª idade.
Uma das coisas que eu mais ouço as agências de comunicação reclamarem é o número de alterações solicitados pelo cliente antes de chegarem num consenso para o produto final. É como se todos da equipe quisessem participar de alguma maneira, “todo mundo tem que dar seu toque de genialidade” (SIC), disse o Rafael. Na maioria das transações entre sua produtora e uma agência, ele destaca que o cliente está mais preocupado com a logística do que com a criação, sendo assim, ele inovou criando o “Manual do Cliente” que é uma espécie de guia de como o cliente deve se portar durante as transações.
Considerações Pessoais
Adorei conhecer o Rafael e assistir sua palestra só alimentou meu prazer em trabalhar com comunicação. Eu adoraria voltar a estagiar, pois não aguento mais ficar fora desse mercado! Sinto-me um tanto alienada por não ter acesso a algumas tecnologias e, principalmente, estar sem internet em casa.
Penso em como poderia melhorar a qualidade dos meus eventos se tivesse um tripé para as filmagens de apresentações, uma caixa de som portátil e uma câmera semi-profissional. Na parte de edição, aos poucos estou incorporando o pacote Adobe no meu notebook, mas quando executo certos programas tudo fica lento. Todavia, sem chances de comprar um macbook! Não no Brasil, pelo menos. Acho que gastar com material escolar não me convém mais, nem ficar tendo que imprimir minhas referências, preferiria ter tudo acessível em um tablet.

Enfim, espero que até o final do curso eu esteja com mais mobilidade técnica para desenvolver meus projetos. Investir num automóvel ajudaria na locomoção e ainda não desisti de ter meu próprio canto, só tive que adiar um pouco, fazer um planejamento financeiro a longo prazo. Conhecer pessoas que estão se saindo bem mesmo com tantos obstáculos em nosso país é uma grande fonte de inspiração e motivação para continuar almejando tudo o que quero ser e ter.
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